Nilton Bahlis dos Santos começou a fazer política no Colégio Julinho em Porto Alegre. Em 1964 entrou na Faculdade de Arquitetura, onde participou do Diretório Acadêmico. Em 66 foi eleito para o DCE-UFRGS, depois para a UEE-RS e para a diretoria da UNE, em 1967. Como seu diretor participou da organização das lutas do Movimento Estudantil de 1968, dos debates sobre educação e da tentativa de reorganizar os Centros Populares de Cultura (CPC) da UNE, que organizavam ações dos estudantes diretamente junto a setores populares: atividades culturais, ações de educação, de saúde e saneamento, construções de habitações populares em sistemas de mutirão, e outras.
Em 1969 mudou para o Rio, ­vivendo na semi-clandestinidade até 1972, quando, com a queda de quase 200 companheiros, se exilou no Chile. Com o Golpe, foi preso no campo de concentração do Estádio Nacional do Chile e submetido a Corte Marcial, o que conta no livro “O Estádio era mais Alegre” desta mesma editora. Foi retirado de lá pela Cruz Vermelha Internacional e exilado na França, protegido pela Comissão da ONU para Refugiados, até 1979 quando voltou ao Brasil.
É jornalista, produtor cultural, doutor em Ciência da Informação, e especialista em sistemas complexos, redes sociais e Internet.