A GÊNESE DAS FACÇÕES CRIMINOSAS: Comando Vermelho e Terceiro Comando
9 de outubro de 2024A viúva
R$42,00
Não muito tempo atrás, quando “os celulares ainda não estavam inseridos profundamente na vida cotidiana das pessoas”, um grupo se reunia “numa espécie de tertúlia literária”. “Sobreira, que era dos que menos costumava falar”, começou a contar um caso. “Vocês sabem como é, quem conta um conto sempre aumenta um ponto”. É uma “interessante história de uma viúva, ou, porque não dizer, de duas ou três viúvas, uma filha da outra”.
Assim começamos a ter conhecimento da vida, no interior da Bahia, dessas fortes mulheres do começo do século XX. Histórias de amor e cuidados. Histórias de resignação e, ao mesmo tempo, por mais contraditório que seja, de determinação. Uma História real.
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Roberto R. Martins nasceu em Ipiaú e criou-se em Jequié, cidades baianas. Morou muitos anos nas maiores metrópoles brasileiras, voltando a fixar-se na Bahia, em 1983. Mais precisamente em Eunápolis, na Costa do Descobrimento.
Na década de 1970, foi preso político em São Paulo, onde pesquisou e estabeleceu as bases para o livro Liberdade para os brasileiros – Anistia ontem e hoje, publicado pela Editora Civilização Brasileira, em 1978, e que alcançou as primeiras colocações entre os mais vendidos.
Pesquisou a legislação de repressão política, para a OAB do Rio de Janeiro, cujo resultado foi publicado pela instituição, e mais tarde escreveu Segurança Nacional, que saiu na coleção Tudo é História, da Editora Brasiliense.
Fez uma primeira incursão pela ficção com a novela O usurário. Pesquisou amplamente a região Berço do Descobrimento, produzindo o livro Porto Seguro: história de uma esquecida capitania, lançado pela Assembleia Legislativa da Bahia. Retornou à ficção, nos oferecendo a sátira O prefeito – romance de costumes políticos brasileiros.
Em 2022 nos brindou com uma grande homenagem à cultura árabe, ao livro, à literatura, seus amantes e à Bahia: O mercador de livros.
Em 2023 foram duas obras lançadas pelo autor: Reminiscências de Jequié, uma antologia de recordações pessoais da sua infância na Cidade Sol, situada no agreste baiano; e Os clavinoteiros de Belmonte, uma história dos cangaceiros do Cacau.
E agora nos apresenta este romance histórico, onde, o que mais parece inacreditável, é o mais fidedigno dos fatos narrados.
* * *
– Hoje pela manhã – diz outra delas – eu vinha caminhando no centro da cidade, de repente passei pela frente do Banco do Brasil. Então pensei: “é por aqui que passa o futuro de Aurora”. E perguntou:
– Estou certa?
Aurora esboçou um leve sorriso de assentimento, mas nada responde explicitamente. Outra amiga, já casada, afirma:
– Casar-se com um funcionário do Banco do Brasil é o sonho da maioria das mulheres de nosso extrato social. Uma garantia de futuro.
Autor(a) | |
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Ano | |
Edição | |
Editora | |
Encadernação | Brochura |
Formato | 14 x 21 cm |
ISBN | 978-65-87992-10-5 |
Quantidade de páginas | 94 |
Revisor(a) |
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