e também lhes ensine a ler
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19 de outubro de 2020O Autor
Nilton Bahlis dos Santos
Comecei a fazer política no Colégio Julinho em Porto Alegre. Em 1964 entrei na FAU, onde participei do Diretório Acadêmico. Em 66 eleito fui para o DCE-URGS, depois para a UEE e em 1967 para a diretoria da UNE. Ajudei a organizar as lutas do ME de 1968, quando participei da tentativa de reorganizar o CPC da UNE. Em 1969 mudei para o Rio, vivendo na semiclandestinidade até 1972, quando, com a queda de quase 200 companheiros, me exilei no Chile. “Por seis meses” era o que esperava. Com o Golpe de Pinochet, fui preso e submetido a Corte Marcial, no campo de concentração do Estádio Nacional do Chile. Fui retirado de lá pela Cruz Vermelha Internacional e exilado na França, protegido pela Comissão da ONU para Refugiados, até 1979, quando voltei ao Brasil. No exterior editei o Jornal e a Revista Campanha, que se dedicava a organizar a colônia de exilados, estabelecer contato com movimentos revolucionários em outros países, e dar apoio à resistência no interior do Brasil. Atualmente, sou pesquisador, doutor em Ciência da Informação, líder do Grupo de Pesquisa “Tecnologias, Cultura e Práticas Interativas e Inovação em Saúde”, da Fiocruz; e coordenador do NEXT.